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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Dona Estella

Passeio virtual
Uma das grandes recompensas desde o início dos trabalhos acerca do projeto histórico e cultural "Memória M/A" foi a ligação de Dona Estella Lopes, do Rio de Janeiro, nesta semana. A gratidão desta montealtense octagenária por encontrar na Internet (no blog do projeto) referências sobre sua terra natal mostra que a iniciativa de resgate e digitalização do acervo montealtense está no caminho certo.

Dona Estella, 89 anos, revê cidade natal após 7 décadas pelo "Memória M/A"


Estella passeia com o noivo Joviano
pela Praça Central na década de 1930

O telefone da Redação do Tempo toca na tarde de quarta passada.
Ao coordenador do projeto histórico e cultural "Memória M/A", o editor do Tempo Elton Barroso, a pessoa se identifica como Vânia, filha de Estella Lopes, montealtense que viveu aqui até 1940 e, hoje no Rio de Janeiro, nunca mais retornou à sua cidade-natal.
O contato foi motivado pela emoção que, segundo Vânia, havia tomado conta de Dona Estella ao se surpreender com o blog do projeto histórico e cultural, o www.memoriama.blogspot.com; segundo ela, o melhor endereço na Internet que já encontrou com referências históricas sobre Monte Alto. Mostrando-se totalmente lúcida, aos 89 anos, ao telefone Dona Estella citou algumas de suas memórias.
Relembrou passagens vividas em Monte Alto e perguntou sobre famílias tradicionais que tinha contato e, ainda, se indústrias que, se recorda, eram bem estruturadas na década de 1930, como a fábrica de macarrão da família Riemma, continuam ativas.
Ela elogiou a iniciativa de agrupar conteúdo sobre Monte Alto e disponibilizar para acesso na Internet; diz que traz de volta grandes lembranças para um coração que está longe, mas nunca se esqueceu da terra em que nasceu.
Montealtense carioca
Filha dos imigrantes Hermínio Pinto Lopes, português, e Estephania Micolavinska Lopes, polonesa, Estella nasceu em 1919 e aqui viveu até 1940, quando mudou-se para São Paulo com o noivo Joviano —que conheceu em uma quermesse do Senhor bom Jesus.
Quando nasceu, a família morava na antiga "Rua do Comércio", hoje Nhonhô Livramento; durante toda adolescência, morou na rua Gustavo de Godoy.
"Minha casa ficava em frente ao Centro Telefônico, ao lado da casa do Dr. Adauto Freire", recorda a montealtense de 89 anos.
Teve 4 irmãs e 4 irmãos. Uma das irmãs, Rosa, era professora, dona do Jardim de Infância Santa Terezinha e Diretora da Liga do Menino Jesus da Igreja do Senhor Bom Jesus. Dos irmãos, contou sobre Hermínio, que foi escriturário na Câmara Municipal e José, açougueiro no açougue da família Pizarro.
"Guardo muitas lembranças desta terra. Vendo as fotos e lendo os textos, encontrei referências a pessoas que conheci há mais de 70 anos. Fiquei muito emocionada", diz.
Dona Estella faz parte de extenso grupo de "forasteiros", que entrou em contato com a coordenação do Projeto "Memória M/A", pelo memoriama@yahoo.com.br, desde que o blog entrou no ar, em setembro de 2007, em busca de informações sobre a cidade e parentes que nela viveram. Como, por exemplo, paulistano que procurava pelo resultado da partida entre MAAC e Inter, pela 2ª Divisão de 1965, para um livro que escreve sobre futebol.
Antes de finalizar a organização de todo material que o Museu Histórico e Cultural possui, não é possível atender a todas as requisições (veja quadro).
A busca por mais conteúdo, sobretudo recente, também é essencial para aumentar a riqueza do acervo.
"Manifestações como a de Dona Estella é a recompensa a este árduo trabalho de levantamento histórico. Há muito ainda para se pesquisar e organizar. Apesar da Secretaria de Educação ter suspendido, sem explicações concretas, a parceria com o projeto, os trabalhos continuam", ressalta Elton Barroso.
"A facilidade de acesso a informações do passado, permitida pela Internet, mostra a importância da criação de um Museu Digital completo. Algo que despertará o interesse pela História local, por qualquer montealtense, em qualquer parte do mundo", completa o coordenador.

Alguns pedidos encaminhados para a coordenação do projeto
30/10/2007
Meu nome é Marcos Aparecido Pantarotto, e meus antepassados desembarcaram em 1896, no porto de Santos-SP, com destino a Monte Alto. Gostaria de saber se existe algum relato deste nome "Pantarotto", em seus arquivos.
Explicação: Segundo o professor Luiz Carlos de Vicente, não há registros desta família nos acervos do Museu Histórico e Cultural.
7/12/2007
Olá, meu nome é Marco Antonio Rodrigues. Sou de São Paulo e estou fazendo uma pesquisa sobre o bairro Anhumas, gostaria de saber se existe algum estudo sobre os antigos proprietários da fazenda que deu origem ao bairro (fazenda Anhumas). Encontrei este site no Google e vi uma nota de 12/07/1900: "Delegado local continua a diligenciar a respeito do assassino misterioso de José Cândido Lopes. Suspeita-se dele ter sido envenenado com um copo de aguardente no dia de seu casamento, na Fazenda Anhumas". Na verdade, sou descendente dos últimos proprietários da fazenda e tenho interesse em reconstituir a história. Tenho algumas informações, mas não são suficientes. Agradeço a atenção.
Explicação: O Museu Histórico e Cultural possui relíquias doadas por famílias que viveram na zona rural de Monte Alto e informações sobre estes bairros. Este conteúdo ainda não foi digitalizado para exposição on line.
23/2/2008
Parabéns pelo projeto de memória de Monte Alto! Estive pesquisando no Google, sobre a cidade natal de meu pai e tive uma surpresa.
Encontrei noticiário sobre o meu falecido avô, que foi esfaqueado no dia 28 de março de 1937. Após o incidente, a família de meu avô se mudou para Assaí (PR), cidade onde nasci e resido.
Meu avô, o Sr. Kimpe, faleceu alguns meses depois do ocorrido, por complicações de saúde, que segundo a minha avó contava quando eu era criança, foi por causa das facadas.
O meu contato é para perguntar, como conseguiu este dado que consta na Linha do Tempo. Se pudesse fornecer endereço de alguém que possa relatar mais detalhes, eu agradeceria. Sou professora e tenho grande interesse em pesquisa sobre memória de meus ancestrais. Se puder me ajudar, agradeço profundamente.
Sem mais, agradeço e parabenizo. Inês Koguissi Morikawa
Explicação: A Linha do Tempo é uma cronologia de fatos noticiados pela imprensa local desde o início do século 20. A retrospectiva de 1899 a 1919 é retirada do acervo histórico de Aloísio Almeida. De 1929 a 1981, a cronologia é feita pelo professor Luiz Carlos de Vicente. Mesmo dentro deste período, há várias lacunas, que o Projeto busca completar, inclusive com a continuidade desta cronologia, organizando os fatos que marcaram a cidade nos últimos 27 anos.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Você viveu a História de Monte Alto se...

­...escondeu-se debaixo da mesa, em 1910, na passagem do cometa pertinho do Campestre

...comeu pastel, feito pela Dona Lerica, na Padaria do Raul Silva

...apostou na Festa de Agosto no coelhinho do Mensinho e no avião do japonês – “Vai corê... vai corê...!”

...ouviu o saudoso Antonio Sudano gritando: “Mil! Mil!”

...foi nas aulas de catecismo dadas pelas Irmãs da Santa Casa debaixo das mangueiras

...estudou na “Sedinha” até que inaugurasse o “Jeremias”

...ouviu nas ruas a propaganda volante do Tibério Soriani

...comprou bijou quando ouvia o bijouzeiro anunciando com
a matraca às 9h da noite

...viu uma onça que o Mussato matou na Serra da Anhumas desfilando na charrete dele pela Nhonhô. (Aliás, na onça morta todo mundo punha a mão!)

...chegou a ver a planta de um hospital a ser construído no alto da serra da Água Limpa, que por causas políticas e outras acabou construído em Campos do Jordão

...conheceu gente de São Paulo e outras cidades que veio morarem Monte Alto para se curar definitivamente de tuberculose

...conheceu o Chico Pirombeta pessoalmente

...tocou na Fanfarra da Escola de Comércio

...pulou os portões da escola do Comércio para ir na Festa de Agosto ou no cinema.

...pulou o portão da Escola do Comércio, jogando antes a bolsa de material e a dita cuja alguma vez caiu bem na cabeça do Dr. Adaucto

...tomou injeção na farmácia do Tranca

...foi a consulta com o Dr. Cáprio, que trabalhava junto com o Dr. Fauze

...alugou uma casa na primeira imobiliária de Monte Alto, a do Aniz Haddad e do Sócrates Kairala

...tomou chopp no Bar Pingüim

...conheceu o Seo Clóvis do cartório, onde o Nelson Pala era office-boy

...viu o Rodolfo Denadai jogar futebol no gol.
E se viu-o também datilografando a mil toques/hora

...viu Alcides Cestari pegando parafuso no chão no corredor da Indústria Cestari, que ficava na Nhonhô

...lembra do “Escândalo das Rosas” na Câmara Municipal

...lembra quando foi implantada a Semana Inglesa no Comércio de Monte Alto

...viu o Joãozinho, da Padaria Delícia, espanando móveis na loja do Vertuan

...chegou a ver o Dorival Madeu varrendo a calçada da farmácia do Vicente Afonso André

...consertou motor elétrico na oficina do Nenê Montenegro

...comprou material de construção na “Construtora”

...lembra do severíssimo delegado de polícia, o Bigode. (Quem tirava carteira com ele na primeira vez era campeão —Odair Rebonato, Sérgio Foganolo e Valdemar Maria são alguns dos que conseguiram).

...viu a chegada do corpo da Menina Izildinha, em 1958

...fez compras no armazém do Américo.

...tomou sorvete no bar do Vrechi.

...tomou sorvete de “cupinho ou de palito”, da sorveteria do Pupin

...lembra do Zé Boto, dentista do Grupo Escolar
...levou uma surra quando desceu na “Calábria” para dar uma namoradinha. E vice-versa também

...lembra dos irmãos carcereiros, Abílio, Zé e Antonio Carlos

...viu carros-de-boi trafegando pela Nhonhô, cuja mão era contrária a de hoje

...tomou café no bar “Toca da Onça”

...comprou colchão na Loja Brasília

...chegou a pedir fiado no armazém do Barbizan, no São Cristóvão

...viu quando os Irmãos Farias iam de charrete na Escola de Comércio

...ouviu a Banda do Veneri tocar na Festa de Agosto

...lembra das explosões de dinamite na construção do “S” da serra

...ouviu falar que essas explosões revelaram esqueletos inteiros de dinossauros, que foram retirados como lixo

...chegou a ver os sinais
de ferro que amarravam escravos na palmeira imperial do jardim da Praça Central

...lembra do gerente do Banco Bandeirantes, o Sr. Domingos

...lembra da sapataria do Galipé

...sabe onde era a tinturaria do Minoru Maie

...chegou a comprar remédios preparados pelo Camargo na farmácia da Tabarana (e se no caminho encontrou o Dr. José namorando a Dona Eliná)

...cortou o cabelo no Expressinho

...fez barba e cabelo no Salão do Paulo

...lembra quando o açude da Aparecida se rompeu, que pegava-se peixe com a mão

...lembra dos trilhos do trenzinho que patinava porque colocava-se sabão.

...lembra do Valter Lapola vendendo revistas no trem.

...lembra que o Kenhiti Sakoda era o maior colecionador de gibis de Monte Alto

...foi no Bradesco quando a agência tinha 68 funcionários

...foi na inauguração do velório e lembra quem foi o primeiro a ser velado lá

...sabe onde ficava a Banca de Revistas do Crésio

...fez curso de datilografia com a Dona Ritinha

...sabe onde ficava a Empresa Cruz, antes da Rodoviária local existir

...lembra onde morava uma moça conhecida como “Brigit Bardot”, porque usava um penteado igual ao da atriz

...assistiu aos 3 filmes “Sissi” e chorou no Cine Guarani

...lembra da Guarda Municipal particular de Monte Alto

...comprou esporasna Selaria Oliveira

...fez dentadura com o dentista Milton de Paula Eduardo

...andou de charrete com o Agrião

...comprou sapato na Cinderela

...comprou chapéu na Casa São Paulo

...comprou tecido na Casa São João

...lembra quem eram os donos dos 2 primeiros Sincas Chambord da cidade

...viu o Mário Veronezi jogar no estádio Municipal e depois no São Paulo F. C.

...viu o craque Zé Frascá (na época, “Minhoca”) jogando futebol de salão

...viu os Irmãos Celso e Walter Tozzeti ganhando todos os prêmios de atletismo nas festas japonesas de “Undo-Kai”

...foi na venda do Ito, na Água Limpa

...viu os caminhões da Fepasa vindos de Ibitirama para entregar mercadoria na cidade

...lembra que a Fábrica Peixe era para ser construída em Monte Alto

...sabe onde ficava a fábrica Sul

...lembra da tentativa de seqüestro da filha de um industrial

...viajava de ônibus a Taquaritinga dirigido pelos 2 Toninhos – o Manzoti e o Manzoni. Nomes parecidos e nem parentes eram.

...passou tardes e mais tardes ouvindo o “Arraiá do Barulho”, na rádio Cultura AM, e o “Porteira Velha”, com o Nhô Lemo

...conheceu o Bar Cruzeiro que ficava onde hoje é a Loja Black-Out

...viu os caminhões lotados de mercadorias saírem da Industria Bertoz

...sabe onde ficava a fábrica América de massa de tomates

...conheceu o primeiro e único degustador de cachaça de Monte Alto: o Papão!

...sabe onde ficava a Oficina de tratores do João Silva.

...almoçou no Restaurante Filé de Ouro

...comeu pastel na pastelaria do Mourise

...lembra que era o Correio onde hoje está a Pernambucanas

...fez depósito na Casa Bancária Borghi. Que, aliás, foi também no mesmo local da atual Pernambucanas

...comprou cadernos, lápis e borracha na Livraria do Herculano (hoje Cláudia Boutique)

...freqüentou a Festa de Agosto quando era realizada na Praça Central

...viu alguma faixa pintada estendida nas ruas ou nas lojas, feitas pelo Salvinho

...ouviu as transmissões de futebol pela Rádio Cultura, na voz de Bruno Sobrinho

...foi para Vista Alegre do Alto ou Jaboticabal na jardineira do Pitelli

...teve conta no banco Julião Arroio (atual Sport Mania) ou no Comind (hoje, banco Real) que tinha a turma do Snoopy como mascotes

...lembra de um balão
que caiu próximo a Rodoviária, ao lado da torre da Rádio Cultura

...queimou camisa, terno ou chapéu naquele trem que passava na Tabarana, espirrando faísca
pra todo lado

...lembra dos programas da Jovem Guarda da Rádio Cultura, apresentados pelo Bile e o Paschoal

...lembra onde ficava as Lojas Riachuelo (e antes, no mesmo local, a Casa Barateira)

...comprou cigarros no armazém do Issa Badhur (e enquanto ele fazia o troco pegava outro maço de “cortesia”)

...fez depósito no Banco Comercial (hoje Itaú) com o Dito Cinderela, Tivo, Moreira, Tati, entre outros.

...comprou geladeira, TV e outros itens na Casa Walter e foi atendido pelo velho Gerber, João Manzoni, Toninho Manzoni, João ou Zé Pierre, entre outros.

...lembra quando a compensação bancária de cheques era feita pelos office-boys

...lembra onde era a Gráfica do Nadir

...lembra do centenário de Monte Alto com a inauguração do Centro Cívico

...sabe onde ficava o escritório de contabilidade do Nilton Silva

...lembra onde era a agência Ford de caminhões

...ouviu esta propaganda na Rádio Cultura na década de 60: “Antigamente, o indiozinho adicionava melaço ao seu guaraná. Hoje, com suas modernas máquinas, Hermes Pelloso produz o delicioso e refrescante refrigerante Tupinambá. Hermes Pelloso. Monte Alto, São Paulo”

...atravessou a cidade com uma espingarda carregada quando a caça ainda era livre

...lembra quando vendiam “martelinho” de amendoim na porta da escola “Zacharias”

...lembra da primeira Festa da Cerveja no Barracão do Geraldo Miranda

...lembra da Casa de Peças Pamifo, que faliu

...lembra do Guido Marcheto e qual era sua atividade

...teve telefone que começava apenas com 42, e forneceu para alguém o DDD da cidade como 0163

...brincou no coreto da Praça Central

...freqüentou o Cine Guarani ou as sessões clássicas do Cine São Jorge

...comprou pão na lendária Padaria Delícia

...teve de desviar daquela àrvore gigante que ficava no meio da estrada de terra que ligava a cidade ao Bancários Campestre Clube
...lembra do Hotel Municipal

...escorregou de papelão no barranco onde hoje é o Ginásio de Esportes José Pizarro

...jogou pingue-pongue no Monte Alto Clube

...presenciou a explosão ensurdecedora que irrompeu a cidade em 1979, quando a fábrica de óleo Indolma foi destruída pelo fogo. Reza a lenda que a tampa de um tanque foi cair no pátio da CICA e que os bombeiros, de Bebedouro, erraram o caminho e partiram para Monte Azul Paulista. O fogo durou a noite toda

...viu o jogador Garrincha jogar no estádio municipal, num time que fazia jogos beneficentes, contra o MAAC

...torceu para o time do JD no campão, que tinha o técnico Bimbo e como jogadores: Bertão, Decresci,Marcos e Beto Cópola; Baiano, Amauri Bertoz ,Pelosinho, Dinho, Marcão Simiele, Joãozinho e Dóca.

...escorregou e caiu nos paralelepípedos molhados da rua Nhonhô

...lembra quando Mazzaropi se apresentou na cidade, na passagem do Gran Windsor Circus, em 1974

...tirou retrato, em tamanho gigante, no estúdio do fotógrafo Nelson Matsumura

...pegou ônibus no ponto onde hoje é a Nossa Caixa, antes de existir a Rodoviária

...lembra do manifesto de bóias-frias que destruiu grande parte do Mercadão Municipal

...foi ao campão torcer pelo time campeão da Constrular

...viu a placa clássica da Malt 90 ser instalada no Ginásio José Pizarro, junto com o placar eletrônico, cedido pela empresa detentora desta marca de cerveja

...tomou canja após noite de carnaval no Monte Alto Clube

...lembra quando pegou fogo no Cestari e foram colocados amendoins
para secar no meio da rua, ocupando 4 quarteirões

...presenciou frases marcantes de candidatos a prefeito na década de 70 em palanque, como:
“Eu tenho pai que tem bica, e quem tem pai que não tem bica, como faz? Não toma banho? Fica fedendo?” (em época que faltava água constantemente na zona urbana e rural)
“Vocês não têm água, não têm esgoto, não têm força e muito menos linha telefônica... Porque não mudam para Monte Alto?!” (em comício no distrito de Ibitirama)

...dançou nas matinês de carnaval do MAC ao som daquela marchinha de carnaval: “A Sabesp acabou com o calçamento... da Nhonhô do Livramento!”

...lembra quando a Nipo era em frente ao Lanfredi, onde tinha umas feiras japonesas, cheias de frutas, flores.Tinha também um campo de gateball, onde os velhinhos japoneses jogavam

...lembra de um roubo de tomates, dos caminhões que descarregariam na CRAI

...deu bons mergulhos no açude da Jasmina Pizarro

...foi alertado a tomar cuidado com um estuprador que aterrorizava a cidade nos anos 80

...escondia-se do Vadinho, do MAC, para não tomar suspensão da piscina

...foi a uma apresentação da Chevrolet, em que um Chevette andava em duas rodas e pulava num círculo de fogo

...foi para a escola com o ônibus do “Tio Clóvis”

...sua balada de fim de semana era ficar em frente à sorveteria Nova
...foi aconselhado a tomar cuidado ou “poderia ser vizinho do Savóia” (ir parar no Cemitério)

...comprou seu vídeo game Atari na A. Mahfuz

...fez sua primeira comunhão com o Padre Zezo

...assistiu Marizinha Cestari ser eleita a Miss Centenário de Monte Alto, em 1981

...colecionou os ladrilhos resultantes da demolição do Cine São Jorge

...comprou cânfora, para se precaver da famosa onda de meningite, na Farmácia da Escada

...comprou calças Levi´s na loja Choque Azul

...lembra da construção da Praça dos Trabalhadores (a conhecida “Roque Santeiro”)

...teve aulas de Geografia com a professora Zaruhi, em especial no “Dr. Raul”

...viu a árvore de natal que ficava na cerca da Borracha Cestari

...freqüentou o Baile do Tênis, no Ginásio Baby Barione

...comprou leite Nilza
de saquinho, Tipo C, na padaria Bom Jesus

...buscou leite fresco, direto da fazenda, na casa da dona Genoveva

...fez compras no Supermercado Curitiba, em frente ao Vermelhinho. No supermercado SESI então (onde hoje é a PSO), nem se fala

...alugou Amadeus, em fita VHS, no Muka Vídeo, em frente ao atual Posto da Conveniência

...fez parte do grupo de escoteiros na quadrada OLMA

...participou da turma dos “Tatos”

...assistiu desfile de aniversário da cidade com o trenzinho da Turma do Mé

...fez uma refeição no restaurante O Português, no JC ou na Cantina do Carlito

...sujou a roupa graças às andorinhas da Praça Central, indo para a escola de manhã

...fez exame médico do MAC com o Dr. Adalto, na casa dele

...conheceu o edifício Monte Alto pelo nome “Asa-delta”

...lembra da construtora Congil

...viu a rua dos Lírios mudar de mão mais de 6 vezes

...foi no Cine 180 Graus que era atração na Festa de Agosto

...foi na 1ª Festafantasia, na AABB, ou na segunda no Monte Alto Clube, ou até mesmo na terceira, com os Doors Cover, na Maçonaria

...chegou a ver com seus próprios olhos o belíssimo casarão que ficava onde hoje está o edifício Casarão

...participou das passeatas ciclísticas anuais, com sorteios de brindes no final

...foi no show do Roberto Carlos, no Baby Barione

...viu a Banda do Brejo na Festa de Agosto

...comprou tecido na Casa Branca, onde é hoje é a J. Mahfuz

...comprou algum artigo esportivo na Hobby Mania, onde hoje é a Pizzaria La Sorella, ou antes, no Gilmar Sports

...comprou “gelinho” na casa da Dona Luzia no Jardim Califórnia, no caminho para a escola Jeremias de Paula Eduardo

...lembra da pista de bicicross no terreno onde hoje está a Delegacia de Polícia

...lembra dos bailinhos do Mingau no Rotary Clube

...treinou futebol no campão municipal com o professor Chapéu

...lembra do caminhão de fliperama do Cidão, que ficava próximo a Igreja de São Benedito

...assistiu às acrobacias aéreas do saudoso Izidoro Nunes, sempre aos domingos à tarde

...estudou em escola que tinha a Dona Flora como diretora

...acordava com o apito da CICA ou da Borracha Cestari

...usou o clássico uniforme da escola “Jeremias” que era uma camisa branca, escrito em verde, com duas faixas em baixo e comeu merenda preparada pela dona Nata nos anos 70, 80 ou 90, na mesma escola.

...leu as colunas do Silas Sgarbosa e suas “transas”, nos jornais locais

...comeu pastel no bar do Kenhity, pizza no Copacabana, lanche na Lanchonete do Spina e feijoada no Brasão

...foi no show do Balão Mágico e na “polêmica” apresentação do palhaço Bozo e sua turma, no campão

...comprou “milhões” de figurinhas do Ploc Monsters no Supermercado Tercini, só para achar uma última que faltava e ninguém na cidade tinha

...pediu para provar amostras de goiabada ou outro doce na casa da Dona Joana Colatrelli
...fez parte da extinta Guarda Mirim municipal

...lembra quando tinha peixes nos laguinhos da Praça da avenida Marechal Deodoro da Fonseca e da invasão de sapos que ocorreu certa vez nesses mesmos laguinhos

...na mesma praça, do lado daquele terreno com a cruz gigante, comeu no trailer da lanchonete Cook Roger’s
...lembra quando o banco Bandeirantes virou Bamerindus (e hoje HSBC)

...foi a uma balada na Coghi Night Tower (na cobertura do Monte Alto Shopping) ou na Biergarten

...andou de Hero Puck, sem capacete, na avenida Marechal Deodoro



As memórias deste Especial foram pinçadas
da Comunidade do Orkut "Monte Alto/SP"
(que conta atualmente com mais de 3 mil membros)
e complementadas, com recordação nostáugica ímpar,
pelo colaborador do Tempo, Odair Rebonato.

A sessão foi veiculada na Edição Especial de 15 de maio de 2008
do Jornal Tempo de Monte Alto,
editado semanalmente pelo coordenador do Memória M/A, jornalista Elton Barroso